Dedicado

Já pensou que deveria desistir? Pensei nisso. Mas por 3 segundos. Eu não aprendi a jogar fora o que me foi hábil, mesmo quando não se é permitido andar numa mesma reta. Esqueci de todos meus antigos princípios. O que antes jamais pudera perdoar, hoje é fácil. Pois o que há aqui dentro, é mais.

Não estou escutando os outros, apenas o que descreve meu âmago. Sei, posso estar cometendo o erro de impulsividade, de persistir. Conheço as conseqüências, mas me pus em risco. Temo sim. Temo estar navegando sozinha. Não quero ser sozinha pensando em dois, quando outro pensa em um – si próprio.

Estou sendo o que em meus conceitos, era inaceitável. Frágil e aos pedaços, peço-te para catar minhas partes perdidas nos caminhos que você já conhece. Pois é difícil respirar quando não há força ou mera “força de vontade”. Cá, no precipício berro “resgate, auxílio”. Na esperança de te ver chegar, mas sem pena por livre arbítrio.

Queria só por uns dias, desligar o meu radar.