Mulheres.

Cheias de defeitos mas suas qualidades sempre predominam. Difíceis, complicadas mas não impossíveis. PRO-BLE-MÁ-TI-CAS. Deixam qualquer um maluco, e isso vai do coração até a cabeça. Sabem a hora de serem feras e a hora de serem dóceis. Se escondem com um sorriso, lamentam com o silêncio e gritam através do olhar. Suas manias são os excessos. Amam demais, choram demais, se decepcionam demais, brigam demais, dramáticas demais "essa ultima sou eu" (..) Mas sobrevivem. Mulheres sofrem. E como. Lamento pela contradição, mas é o sexo frágil mais forte que eu conheço. Convivem com a falsidade, é melhor amiga da TPM e de vez em quando tem rolos com o estresse, mas no fim elas só querem alguém ao seu lado que diga: “VOCÊ É PERFEITA.” Ninguém as entendem, nem mesmo elas. Mas convenhamos, quem é que vive sem as mulheres? 

Sinto que lhe dei o perdão. Aproveitei a onda e o dei a mim também. Refiz os traçados da história e lembrei que nem lembrava mais de você. Pode acreditar! Porque o tempo, meu antigo amor, fez milagres para nós dois. O tempo nos consolou e apresentou um real futuro, dizendo que não é porque nossas mãos acabaram por se separar que elas nunca acharão outra que se encaixe. Eu te perdoei, enfim. E a mim, perdoei porque não suporto tais pesos. Você fugiu dos meus olhos e eu neguei a nossa dor. Você me fez bem ao ensinar os meus olhos a ficarem atentos e o coração leve, bem leve como agora. Por isso, digo a você sem culpa ou medo de estar errando o nosso futuro: você vai pelo sol e eu sempre gostei mais da sombra. São apenas caminhos opostos curados de um passado onde existimos em um ritmo muito contrário.