Não por dois. Por um.

Devo dizer que é difícil. Arrumo distração focalizo minha mente numa qualquer e por um curto tempo, consigo não pensar. Mas eu sempre volto a pensar, sempre volto a sentir. E sentir em todos os sentidos: Falta, dor, lamentação, fraqueza – força, vontade, desejo. Tudo torna-se uma união de atos, atos os quais, devo guardar ou tentar precaver. Faço-me perguntas, me calo, fujo. E até agora não sei do que fujo. Não posso entender muitas coisas. E todo esse suspense que essa história se tornou faz minha cabeça se derturbar.

Como é possível desfazer-se de toda essa construção compartilhada? Não é. Ao menos, não tão rápido. Acredito que muita coisa está sendo escondida em mente. Não coisas terríveis, coisas as quais poderiam ser feitas e simplesmente não são, por medo. Persisto e não quero me cansar. Pois ainda há muito que ser dito. Acredito na verdade que está em nossa profundidade e se minha verdade não passar de mera utopia, eu aprendo há superar os dias.

Caia comigo, e reerga-se comigo.