O que acontece depois?

Comodismo tem atrapalhado muito quando direcionado ao desejo de produzir coisas. E o efeito deve ser diferente. Estou mudando coisas de lugar, transformando com mais exatidão. Mantendo a essência, pois é sempre a mesma. Minhas escolhas têm sido favoráveis (acredito) entre trancos e barrancos. Re-pensando; a gente nunca espera se encontrar em certo momento, até que se encontra num lugar desconhecido aos teus olhos e se sente à vontade. No inicio é estranho, porém por seqüenciais segundos tu te encontras estabelecida com plenitude. O que é cômodo some aos poucos e a "novidade" te favorece. Digo em meio à parênteses, pois ambos são os mesmos seres tocáveis, vistos numa ocasião desigual a um “mesmo” acontecimento passado, numa localidade nova, com o mesmo propósito. Legatoriamente a gente gosta do que é vivido. E a pergunta é óbvia; acontecerá de novo? Não se sabe, o ponto de interrogação torna-se permanente. Mas sem preocupação, coisas em meio a outras estão por vir.




Estou mantendo minha apatia, por medo do que poderá surgir como surpresa. Não devia haver medo, por receio acabam deixando de ser feitas coisas por um futuro singelamente prazeroso, benquisto. Ao menos tenho convicção do que quero, e o que quero é leviano. Vou revigorar, e substituir o vazio eminente visto a profundidade em meu peito, preencher. Ainda tenho algumas feridas oprimidas, você não pode ver, mas posso sentir. Vontade extensa de cicatrizar. Para não progredir, cuidados são obrigatórios. E sem qualquer esforço espero por alguém, de qualquer lugar. Que tome todo o meu ar como preenchimento recíproco e conserve. Sei que posso ter defeitos que você talvez nem queira descobri-los, mas se eu apostei é porque não irei desistir. Persisto no meu querer e em meu ideal. O que acontece depois? História.